Evidências proféticas do Apocalipse

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria: Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”

Apocalipse 13:16-18

 

Na antiga dispensação, Deus exigia que todos os machos do povo de Israel tivessem uma marca no seu corpo, a marca da circuncisão. Proibiu, também, que fizessem qualquer outra marca (Levítico 19:28). Na nova dispensação, há uma marca, um “selo espiritual”: “havendo também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Efésios 1:13). Ver outros exemplos em Gálatas 6:17 e Ezequiel 9:4.

No Apocalipse há outros exemplos de se receber uma marca especial:

  1. Os 144.000 receberam uma marca na testa (7:1-8; 14:1-3).
  2. Os habitantes da Nova Jerusalém terão o Nome de Deus nas suas testas para sempre (22:4).

O falso profeta, que virá querendo imitar a obra do Espírito Santo, experimentará levar todos os habitantes da terra a receberem a sua marca. Mas todo aquele que a receber, “será atormentado com fogo e enxofre” (Apocalipse 14:9-10). Algo que parecerá insignificante, mas será de trágica e eterna consequência, sendo punido com o maior castigo da parte de Deus (Apocalipse 14:11). Receber essa marca significa aceitar o sistema satânico contra Deus.

Nestes versículos temos um outro aspecto das condições que prevalecerão nos dias tenebrosos da última metade da 70ª semana de Daniel. Será obrigatória a submissão à vontade desta besta. Mencionam-se várias classes e, pelo que se lê, é fácil observar que todos (de todas as nações, tribos e línguas) estarão sob o domínio da besta. O povo terá de submeter-se à sua vontade e quem recusar a obedecer às suas imposições será morto (Daniel 9:20-27).

O sinal, seja de que natureza for, será:

  • na mão direita, indicará que o seu possuidor é um “escravo ativo” da besta;
  • na testa, constituirá o “testemunho público” de sujeição ao decreto satânico.

Em qualquer dos casos, todos serão obrigados a reconhecer a supremacia absoluta da besta.

Todos terão de pertencer a essa organização sob pena de serem privados dos meios necessários à vida. As compras e vendas só poderão ser feitas pelos que tiverem a “marca especial”. Será grande a tirania do homem sobre os seus semelhantes. Todo o trabalho, comércio e bens mais indispensáveis (como água e comida) serão negados aos que, fiéis a Deus e à verdade da Sua Palavra, recusarem a se submeter à besta.

(NR: Em nossos dias existem minicápsulas eletrônicas, com cerca de 2 cm, que são injetadas sob a pele para localização de pessoas ameaçadas de sequestro ou de soldados aprisionados, cujo artefato poderá se tornar numa poderosa arma de controle a ser exercido pela “besta”. Portanto, tecnologia para isso já existe e será cada vez mais aprimorada tendo em vista o enorme avanço científico da nanotecnologia. Um nanômetro (nm) é um bilionésimo de metro, ou um milionésimo de milímetro. Os atuais dois centímetros dessa cápsula poderão ser reduzidos ainda mais, talvez em poucos milímetros).

Hoje proliferam acordos internacionais que sujeitam os seres humanos a determinados princípios, incluindo regras que limitam a produção de um Estado no seio da comunidade — assim sucede no âmbito da Comunidade Europeia. Todos estes acordos e regras tendem a criar uma situação que, num dado momento, facilitarão a ação de satanás, cuja obra-prima será uma tirania perversa e simultânea no plano político, social e religioso.

O sinal, o nome da besta e o número do seu nome não são totalmente independentes, embora o versículo os apresente sob a conjunção “ou” mostrando haver possibilidade de “opção”. Mas qualquer que seja a opção, a origem será a mesma. O nome da besta não nos é revelado, mas o número (666) corresponderá ao seu nome. Uma coisa é certa: quando surgirem tão nefastas condições, Deus iluminará a inteligência dos seus santos que viverem na terra e estes, assim iluminados, saberão qual o caractere da besta, do seu sinal, do seu nome e do seu número.

EVIDÊNCIAS DO NÚMERO 666 NA SOCIEDADE ATUAL

Eis algumas listas de ocorrências do número 666, à escala mundial:

  • O número de código do Banco Mundial é 666.
  • Os cartões do Banco Mundial da Austrália ostentam o número 666.
  • Foi atribuído aos novos cartões de crédito dos EUA o prefixo 666.
  • Os sistemas de computador Olivetti P600 usam números de processamento iniciando em 666.
  • Um certo calçado que circula no mercado comunitário europeu apresenta colada interiormente uma etiqueta com o número 666.
  • O número da Federal Government Medicaid Service Employees Division é 666.
  • Diversos governos de Estado dos EUA estão a usar agora nos seus formulários de compra o número 666.
  • O número 666 aparece na insígnia do “US Treasury Department, Internal Revenue Service, Alcohol, Tobaco and Firearms”.
  • As luvas fabricadas pela Boss Glove Company têm gravado o número 666.
  • Tanques construídos pela Chrysler Corporation para a força de segurança secreta do presidente Carter ostentavam lateralmente o número 666.
  • Os cartões de crédito Telco da South Central Bell requerem o prefixo 666 seguido do número da segurança social da pessoa.
  • Recibos de computador por todos os EUA apresentam um número de pontos cinzentos rodeando o número 666.
  • Quem quiser telefonar de Israel para o exterior digita o código 666.
  • Em Jerusalém, os veículos cujos donos sejam árabes têm placas de matrícula com o prefixo 666.
  • O grupo de rock Black Sabath publicou um álbum cujo nome é 666.

Apocalipse 13:16-17 enuncia três caracteres distintos, mas ligados entre si: o “sinal” (marca), o “nome” da besta e o “número” do seu nome.

A “marca” da Besta está a ser introduzida de uma forma encoberta na economia. Contar ou reconhecer o uso aberto do número 666 não requer nenhuma habilidade ou capacidade especial. Mas se houver uma utilização oculta, secreta do 666, então já se requer sabedoria e entendimento para percebê-lo.

 

 


 

SABEDORIA & ENTENDIMENTO

A) O CÓDIGO DE BARRAS – No seu livro The New Money System, Mary Stewart Relf narra o trabalho que desenvolveu ao longo de anos para chegar a compreender o significado evidente e oculto do código de barras. Eis as principais conclusões a que chegou:
■O sistema de marcação do “código de barras” é, em primeiro lugar, um sistema de identificação e é, em segundo lugar, uma codificação destes números de identificação para efeitos de “compra e venda”.
■A tecnologia do “código de barras” aplicada, primeiro, nos produtos e, mais tarde, nos cartões de crédito e de débito, será o principal instrumento na futura cash-less society (sociedade sem dinheiro).
■A fusão da “identificação pessoal” com o direito de “comprar e vender” num impulso eletrônico, oferece a um regime político, que queira utilizá-lo, um meio terrível de exercer controle sobre a vida de qualquer pessoa.

Na atualidade é perfeitamente normal e familiar para nós o “código de barras” existente em todos os produtos do supermercado, desde o mais ínfimo produto ao mais complexo (p.ex: o automóvel). Quando um cliente chega ao caixa para pagar, o funcionário já não tem de extrair o preço da etiqueta do artigo, pois o preço inexiste no mesmo, tendo sido substituído pelo “código de barras” que é passado por uma zona de feixes (raios laser) que procede a leitura do código, o remete a um computador central que, reconhecendo a identificação das barras, fornece o respectivo valor.

Os números que aparecem sob o “código de barras” indicam o país de origem, o nome do fabricante e o artigo a que se refere. Tem a vantagem de acelerar o processo de verificação e pagamento, acabando com eventuais erros humanos, fornecendo um controle sobre tudo o que se compra e se vende.

Atualmente, já existem equipamentos que obedecem a um padrão onidirecional e que são capazes de localizar e ler “códigos de barras” invisíveis, estando prevista a sua implementação em breve prazo nos produtos — a saber, a impressão mediante uma pistola laser do “código de barras” invisível diretamente nos diversos produtos.

B) CARTÕES DE CRÉDITO – Já há cartões de crédito que apresentam uma barra sensibilizada, constante dos mesmos, com capacidade de informação até 5 milhões de bits ou o equivalente a 10.000 palavras. Ao entregar-se um cartão de crédito ou de débito, fica imediatamente gravado no servidor o local em que a pessoa se encontra, a hora e os produtos que comprou. Desta forma, é possível conhecer o percurso que uma pessoa faça, os locais onde esteve, assim como as suas preferências.

Contudo, os governos dos diversos países do mundo, particularmente os da União Europeia, estão a considerar a criar um cartão de identificação único (chamado cartão multiuso), correspondente ao bilhete de identidade, carta de condução, cartão de segurança social, número de contribuinte, cartão de débito e de crédito, onde fiquem registrados todos os elementos fundamentais da vida de uma pessoa.

Em Portugal esse processo já começou com a emissão de um cartão de assistência na saúde, onde podem ser inscritas automaticamente algumas informações sobre a própria saúde da pessoa (tipo de sangue, doenças que exigem tratamento de urgência) além dos elementos de identificação principais (nome, filiação, residência, naturalidade, telefone, número e sistema de segurança social, entre outros).

(NR: No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral trabalha para que milhões de brasileiros votem pelo “sistema biométrico” permitindo aos eleitores o direito de votar em trânsito, fora de seus domicílios eleitorais. Para que isso ocorra será necessário a criação de um “cadastro único” que condensará as informações pessoais em um “chip” onde estarão reunidos os dados referentes à carteira de identidade, do CPF, da carteira de motorista, do registro civil, do título de eleitor etc. Justifica o Presidente do Tribunal: “Queremos substituir a pluralidade de identificação civil por uma só matriz produzindo uma carteira de identidade contendo um chip carregado com todas identificações pessoais, inclusive a previdenciária, eleitoral, fiscal, civil, de trânsito etc.”. Esse documento estará sob a supervisão da Polícia Federal).

C) A SOCIEDADE SEM DINHEIRO – Cada vez mais esta é uma cashless society (sociedade sem dinheiro):
■Os salários são depositados numa conta bancária;
■As despesas domésticas são pagas via transferência bancária;
■As compras são pagas por cartão de débito ou cartão de crédito;
■Somente as compras de maior montante são pagas por cheque ou transferências eletrônicas de dados.

Em todos estes casos, a pessoa não chega a “ver o dinheiro”, o qual se transformou num mero número com lançamentos contábeis a débito e a crédito na conta bancária. Os países têm promovido esta “sociedade sem dinheiro” porque esse sistema põe todo o controle das transações nas mãos do Estado. — “E deu-se-lhe poder (controle) sobre toda a tribo, e língua e nação” (Apocalipse 13:7). Toda a espécie de abusos cometidos ficam registrados numa grande base de dados nacional e internacional que podem ser usadas para todos os fins (p.ex: se a pessoa tem crédito).

John Reynalds, presidente da Interbank Card (MasterCard) disse em 1979: o volume das transações tem-se tornado de tal forma enorme que a transferência por impulsos eletrônicos, à velocidade de milhares de bits por segundo, é a nova necessidade, o novo sistema para a transferência mundial de valores. Isto já é realidade nos nossos dias.

D) A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO SISTEMA MUNDIAL – Atualmente:
■É tecnicamente possível registrar todas as conversas telefônicas, pondo fim à privacidade que o telefone tem servido.
■A nova geração de celulares permitirá a consulta de saldos bancários, efetuar transações, acessar à Internet, visualizar em tempo real o local onde está a pessoa com quem se quer contatar, terminando assim a sua privacidade.
■A televisão por cabo (mediante fibras óticas) permite a visualização por parte de quem emite o sinal, do que se passa na privacidade de cada lar.
■Existem câmaras de vídeo instaladas em todos os lugares — nas autoestradas, nos centros e estabelecimentos comerciais, nas instituições do Estado, nas estações de metrô, trens etc. –, permitindo controlar todos os gestos das pessoas.
■Sob a ação de infravermelhos consegue-se ler o texto escrito em papéis queimados
■Os forward looking infrared (raios infravermelhos projetados) permitem visualizar através das mais densas trevas ou obstáculos: através do nevoeiro, nuvens, terra e madeira. Não há forma de se escapar ao seu olho penetrante. Eles permitem ver o nível de óleo dentro de tanques de aço, vítimas de naufrágio a quilômetros de distância, animais a pastar à noite, intrusos em armazéns escuros, além das inúmeras aplicações militares.
■Os computadores ligados entre si por redes, intranet’s e internet, permitem o acesso imediato a qualquer informação, permitindo também a realização de transações comerciais ou bancárias e uma mais rápida comunicação, mediante correio eletrônico ou chat (por escrito, por via sonora ou por vídeo) em tempo real.

E) FINALMENTE, UM CHIP A SER INTRODUZIDO NO CORPO HUMANO – No sentido de evitar a fraude e permitir uma identificação absolutamente irrefutável, já foi criado um microchip cujo destino final é ser introduzido no corpo humano, alegadamente na mão direita ou na testa, mesmo debaixo da pele para identificação eletrônica.

A Motorola está produzindo os microchips para o Mondex Smart Card que desenvolveu vários implantes em seres humanos usando o biochip. O chip BT952000 foi criado por Dr. Carl Sanders, que foi orientado em 17 reuniões da Nova Ordem Mundial para que pudesse ser desenvolvido um dispositivo para uso global para identificação de pessoas com o propósito do comércio econômico global. O biochip mede 7 mm de comprimento e 0.75 mm em largura, mais ou menos o tamanho de um grão de arroz. Contém um transponder e uma bateria de lithium recarregável. A bateria é carregada por um circuito de “thermo-par” que produz voltagem de flutuações com a temperatura do corpo. Eles gastaram mais de 1,5 milhões de dólares nos estudos para saber o melhor local para colocar este biochip no corpo humano. Eles só acharam dois lugares satisfatórios e eficientes - a “testa” de baixo do couro cabeludo, e a parte de trás da mão, especificamente a “mão direita”.


O SIGNIFICADO BÍBLICO DO NÚMERO 666

1. O CONTRASTE COM O 888 – Pensemos inicialmente no valor numérico das palavras: Jesus Cristo, em grego, a linguagem do Novo Testamento, é 888.





§ Cristo não foi somente um homem perfeito, pois então teria o número 777. Ele é mais: Ele é a vida e a ressurreição: 888.

§ O número da ressurreição e da nova vida é 888.

§ Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, mas o primeiro dia é também o “oitavo” dia.

§ Noé e a sua família passaram incólumes pelo juízo do dilúvio. Eles eram “oito” pessoas (2 Pedro 2:5) e tornaram-se os fundadores de uma nova geração.

§ David, que representava o Messias, era o “oitavo” filho de Jessé (1 Samuel 16:10-13).

§ Se considerarmos que o Senhor virá em breve, será no “oitavo milênio” após a criação do homem, que Deus vai criar novos céus e nova terra.



Ou seja, o número de Jesus Cristo — 888 — está em oposição ao número da besta 666.

2. O NÚMERO 666 NA BÍBLIA





1. O 666º versículo do Novo Testamento é Mateus 20:18 e traz o terceiro anúncio de sofrimentos com as palavras: “Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais dos sacerdotes e aos escribas e eles o condenarão à morte”.



2. Em Esdras 2:13 está escrito: “Os filhos de Adonicão (que é o senhor dos meus inimigos), seiscentos e sessenta e seis”. O anticristo proclamar-se-á a si mesmo como cabeça e senhor do mundo, inimigo de Cristo.



3. Está escrito em Gênesis 1:2... “havia trevas sobre a face do abismo” e no versículo 4... “e Deus fez separação entre a luz e as trevas”. Por duas vezes são citadas as trevas. O valor numérico de “trevas” é 333. Duas vezes 333 é 666: ou seja, trevas duplamente.



4. Um dos espias que sublevou o povo de Israel à incredulidade, “Setur” (cujo significado é o que oculta) é citado em Números 13:13 e o valor numérico do seu nome é precisamente 666.



5. A palavra “apostasia” tem também o valor numérico 666. E essa apostasia foi claramente protagonizada por Salomão, quando este em oposição à ordem de Deus (Deuteronômio 17:14-17) não somente ajuntou grande quantidade de cavalos e mulheres, mas também recolhia anualmente 666 talentos de ouro (1 Reis 10:14 e 2 Crônicas 9:13).



6. Os capítulos de maldição de Deuteronômio 27 e 28 contêm 18 (6+6+6) vezes a palavra azur (maldição), de valor numérico 407, o que totaliza 7326 (11 x 666).



7. Nabucodonosor, que fez idólatras a adorar a si mesmo, fez uma imagem de ouro com 60 côvados e largura de 6 côvados (Daniel 3:1).



8. A descrição dos últimos dias em 2 Timóteo 3:1-5 apresenta dezoito (6+6+6) características:



§ 6: egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais;

§ 6: ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si;

§ 6: cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes inimigos dos prazeres do que de Deus



3. A INTERPRETAÇÃO LINGUÍSTICA DO NÚMERO – “Aqui há sabedoria: Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é 666” (Apocalipse 13:18).

Por esse versículo até parece que João apresenta um enigma para “desafiar” as pessoas a descobrir a identidade da “besta”, pois quando começar a Grande Tribulação, não se perguntará pela sua identidade, pois ela estará patente aos olhos de todos.

Ou seja, o Senhor revela intencionalmente esse ponto de referência para todos os crentes antes do arrebatamento da Igreja e do início da Grande Tribulação. Qual o objetivo dessa revelação, sob a forma de um enigma, sabendo que a Igreja será arrebatada antes que a “besta” assuma o poder? Qual o interesse disso para nós? Somente para satisfazer a curiosidade e estimular discussões a esse respeito? Certamente que não! Mas se o Senhor queria mesmo que as pessoas soubessem quem é a “besta”, por que não citou expressamente o seu nome? (afinal, Josias e Ciro, por exemplo, tiveram os seus nomes revelados profeticamente muito tempo antes de nascerem: 1 Reis 13:2; 2 Reis 23:16; Isaías 44:28 e 45:4 e Esdras 1:1-4).

Cremos que a resposta a essa pergunta é porque certamente a “besta” chegará ao poder de forma paulatina, aos poucos, e é necessário que os crentes do início da Grande Tribulação de imediato se apercebam de quem se trata, dado que ele será como os falsos profetas que operam “grandes sinais e prodígios para enganar, se possível os próprios eleitos” (Mateus 24:24) e terá também grande influência sobre os crentes.

Por outro lado, Deus revela somente os Seus mistérios àqueles que amam a Sua Palavra e a cumprem. Isso é dito claramente em Provérbios 2:1-6. Assim, é necessário “sabedoria” para conhecer de quem se trata e essa “sabedoria” não será “humana”, mas discernir-se-á, certamente, por ação do próprio Senhor.

O apelo à sabedoria é reforçado nas últimas palavras de Daniel 12:10... “os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão”. Isto significa que apenas os crentes (da grande tribulação) se aperceberão do caráter da “besta”, da sua marca e do seu número e, por isso, rejeita-lo-ão, com o risco da sua própria vida.

O Senhor quer que os Seus filhos conheçam a identidade do homem da iniquidade (2 Tessalonicenses 2:3), mas isso somente é possível com fé incondicional à Sua Palavra e disposição em a cumprir e obedecê-la. Somente tais pessoas reconhecerão a identidade da “besta”: “aqui há sabedoria”.

Para esse efeito, é fornecido um ponto de referência: “calcule o número da besta”. De que número se trata? A resposta é dada logo de imediato: “porque é número de um homem”. Trata-se de um homem, que tem um nome, sabendo que esse nome tem um número.

Como se pode ler um nome de homem em números? Na língua portuguesa, inglesa, alemã ou francesa, essa ordem seria absurda, mas não em hebraico ou grego. Nestas línguas, são utilizados símbolos idênticos para letras do alfabeto e algarismos. O mesmo encontramos, ainda que apenas parcialmente, na língua latina: V=5; X=10; L=50; C=100; M=1000 etc.

Como o livro do Apocalipse foi escrito na Grécia, em grego, é de se supor que essa ordem também foi expressa em língua grega. E no grego, cada letra tem um número correspondente, de forma que cada palavra passa a ter um valor numérico, conforme a soma dos números.

Por exemplo, alfa = 1; beta = 2; épsilon = 5; iota = 10; omicron = 70; rho = 100; tau = 300.

Existem muitos nomes com o valor numérico 666, mas somente um é o anticristo. Por exemplo, o nome Lyndon B Johnson, escrito em grego, resulta no número 666, mas ele não era o anticristo. Somente essa identificação não é um teste seguro.

O número 666 em si mesmo já é significativo. Este número tem a interessante característica de ser a soma dos primeiros 36 números (1+2+3+4+... +36). Também é notável que João utiliza 36 vezes a palavra “besta” no Apocalipse, para falar do anticristo.

A Bíblia também não diz qual será a marca ou sinal que será usado. Contudo, muitas pessoas serão marcadas com o seu nome, o seu sinal e com o número do seu nome.

autor: Joel Timóteo Ramos Pereira.