"Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado".
Lucas 2:20
Chegou dezembro, e como chegou rápido! Mês que nos conduz a reflexões, balanços, frustrações, alegres ou tristes recordações, remorsos ou satisfações, esperanças ou desalentos e tantos outros sentimentos que mais uma etapa vencida no calendário da vida nos propicia. É a sua última página que se vira, muitas vezes com grande melancolia e abatimento. Mas é o mês que marca o mais importante acontecimento da história da humanidade: o nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo, que o mundo cristão convencionou chamar: O NATAL.
O momento culminante da comemoração é a tradicional NOITE DE NATAL, infelizmente, nem sempre é a mais sublime. O momento é utilizado de forma indigna para a satisfação de apetites pessoais e egoístas, pouco recomendáveis, resvalando para comportamentos imorais que revelam a terrível degradação espiritual do ser humano.
Que lástima! Que afronta à maravilhosa manifestação da Graça de Deus ocorrida na primeira SUBLIME NOITE DE NATAL! O grande privilégio de participar dela foi dos humildes pastores em Belém, que "viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite".
Quem lhes preparou a SUBLIME NOITE DE NATAL foi o Senhor! Não foram eles que a prepararam, como muitos hoje o fazem, buscando, nos preparativos e na participação levar em conta, apenas, a satisfação e o enlevo da carne e não do espírito! Atender aos apelos da natureza humana, tão afetada pela pecaminosidade, buscando nas iguarias, nas bebidas, na luxúria da iluminação colorida, nas alegorias, nos adereços da decoração e nos presentes distribuídos, que aguçam a avidez dos comerciantes inescrupulosos pelos lucros exorbitantes, uma noite de esplendor vaidoso, orgulhoso, egoísta e alienante do que é o principal: Jesus Cristo, a maior bênção de Deus ao homem caído e carente da Salvação eterna, que o Seu nascimento, proclamado aos singelos pastores, na SUBLIME NOITE DE NATAL pode conceder! Há um deplorável desvirtuamento do motivo da celebração!
O que nos mostra A SUBLIME NOITE DE NATAL em Belém?
O anjo do Senhor trazendo aos homens a mais gloriosa e extraordinária mensagem que aos homens foi dada a ouvir: "hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (v. 10). Essa é a Boa-Nova de grande alegria que deve, necessariamente, ser ouvida na noite de Natal para que seja uma celebração sublime. Sem essa mensagem do Senhor não há Natal! Que a tenhamos em nossa SUBLIME NOITE DE NATAL.
"A glória do Senhor brilhou ao redor deles" (v. 9). Sem a presença do Senhor, na Sua majestosa glória, não há SUBLIME NOITE DE NATAL. Reavivemos hoje essa singela experiência!
O louvor a Deus é a nota marcante da sublimidade dessa incomparável noite! Os pastores não só puderam ouvir o louvor da multidão da milícia celestial, como também se uniram no louvor a Deus com a sua entusiasta e espiritual participação, pois glorificaram e louvaram a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto (v. 20). Quão sublime é a noite de Natal quando podemos ouvir o cântico celestial unindo-se ao nosso louvor a Deus! Que seja assim a nossa SUBLIME NOITE DE NATAL!
O testemunho dos pastores emoldurou a SUBLIME NOITE DE NATAL: "Divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito do menino" (v.10). O seu testemunho levou os que o ouviram a admirar as coisas referidas. Que o nosso testemunho na SUBLIME NOITE DE NATAL tenha igual eficiência espiritual!
Façamos, portanto, dessa noite celebrativa uma SUBLIME NOITE DE NATAL, vivenciando-a como a vivenciaram os singelos pastores nas plagas de Belém.