Da versão original Creation´s Story
Publicada pela John Ritchie Ltd., Escócia
Versão em português autorizada pela Editora A Verdade
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CAPÍTULO 11
FÓSSEIS E O DILÚVIO
Fósseis são os remanescentes de plantas e de animais gravados em pedra, muitas vezes mostrando com muitos detalhes como eles eram. Muitos deles são muito similares a espécies presentes atualmente e podem ser reconhecidos como tal, enquanto muitos outros pertencem a espécies agora já extintas. Eles são uma testemunha silenciosa de algo que aconteceu há muito tempo, algo fora do comum, algo catastrófico. Eles são a evidência de vida e de morte repentina.
Usualmente, quando uma planta ou um animal morre, irá apodrecer rapidamente e deixar pouco ou nenhum registro de qual aparência tinha. O sepultamento comum ou predadores selvagens asseguram que, num curto espaço de tempo, talvez restem apenas alguns ossos rijos. Fósseis, no entanto, conseguem revelar o tecido mole de animais, penas de pássaros, escamas de peixes, casca em troncos de árvores, padrões intrincados de rendilhados em folhas, fetos, flores e semelhantes. Ademais, fósseis são abundantes, existindo em todos os continentes, por vezes cobrindo muitas milhas quadradas em área e por muitos metros de profundidade na camada de rocha. Então, como são os fósseis formados?
É um consenso quase universal que fósseis são formados por ocasião de cheias, pelo rápido sepultamento das criaturas e da vegetação em lama originada por cheias. O rápido sepultamento assegura uma preservação intacta, enquanto água rica em mineral penetra na estrutura e assegura a permanência. A contínua pressão vinda de cima cimenta tudo na pedra - literalmente petrificando tudo por muito tempo. E lá essas antigas criaturas permanecem, até que o pedreiro, o mineiro ou o geólogo os descubra, para o mundo se maravilhar e criar teorias!
Fósseis e a Teoria da Evolução
É amplamente ensinado e, assim sendo, acreditado como regra, que os registros fósseis oferecem provas para a evolução. A proposta é que, por milhões de anos, muitos tipos de criaturas que então existiam foram fossilizados durante vários eventos de cheias pré-históricas, e assim as rochas contêm um registro de diferentes formas de vida e mostram quanto elas mudaram durante aquele período de tempo. Visite qualquer museu e, em quase todos, você vai encontrar essa história popular em exibição, junto com muitas representações gráficas, mas completamente imaginárias das condições pré-históricas, descrevendo mares rasos onde agora há terra, seguidos por movimentos continentais, o deslizamento das camadas, e aí por diante.
A teoria da evolução é tomada como verdade, como a base e o ponto de partida. Os fatos (ou seja, os espécimes fósseis) são arranjados para encaixar na teoria, e para tirar novas conclusões. Um exemplo típico é o seguinte, tirado recentemente de um museu em Yorkshire: "Porque plantas e animais evoluem ao longo do tempo, podemos usar fósseis para fazer uma estimativa da idade das rochas." Espera um pouco! Se eles não evoluíram, fósseis não podem dizer coisa alguma sobre a idade das rochas! Uma teoria não comprovada está sendo usada para produzir dados que depois são apresentados como fatos!
Veja, por exemplo, o velho arenito vermelho do período Devoniano no norte da Escócia. É dito que ele tem 700 milhões de anos apenas porque contêm muitos peixes fossilizados que a evolução argumenta que existiam naquela época. Mas, a seguir, também nos é dito que a idade dos fósseis é dada pelo tipo de rocha onde ele é encontrado. Então, se outro fóssil for encontrado em velho arenito vermelho, nos será dito que o fóssil tem 700 milhões de anos porque ele foi encontrado lá. Isso é lógica circular, e não ciência de verdade! Rochas e fósseis não podem ser corretamente datados um a partir do outro!
Mesmo assim, baseada na suposição de que a evolução é verdade, uma "coluna geológica" foi construída, mostrando camadas de muitos tipos diferentes contendo fósseis "chaves", datando até aproximadamente milhões de anos. Depois é ensinado de maneira dogmática esse registro de evolução progressiva de diferentes formas de vida na Terra, sendo, primeiro, modestas criaturas habitantes das águas no fundo, depois peixes, anfíbios e répteis, até os mamíferos e o homem no topo.
Existem, no entanto, grandes dificuldades e inconsistências que não são usualmente mencionadas! Algumas das mais preocupantes são as seguintes:
- Toda a coluna geológica, de baixo para cima, não existe em nenhum lugar na Terra. Existem seções em diferentes lugares, algumas grandes, outras pequenas. A coluna completa apenas existe em livros, pôsteres e gráficos!
- Existem muitos exemplos de "inversões", em que camadas de rocha "antiga" estão por cima das camadas "novas", em vez de a mais recente estar no topo.
- Existem muitos exemplos de fósseis a compartilharem a mesma camada de pedra, os quais a teoria afirma que viveram separados por milhões de anos. Eles parecem estar no lugar errado, ao lado uns dos outros!
- A evolução necessita de muitas criaturas parcialmente mudadas/evoluídas que tivessem existido em várias épocas. Mas esse tipo de fóssil nunca foi encontrado, apesar de intensas buscas. Os fósseis são sempre constituídos de distintas espécies de animais e plantas reconhecíveis como atualmente existem. Os "elos perdidos" continuam perdidos!
- Os mais "antigos" fósseis já são criaturas muito complexas e especializadas, por exemplo, os trilobitas, eles existem em tanta quantidade que isso é chamada a "explosão cambriana" de vida. Abaixo deles (Pré-Cambriano), não existe fóssil nenhum. Nenhuma criatura mais simples existiu, a não ser na imaginação do evolucionista.
Na verdade, é muito difícil encaixar a teoria da evolução ao redor dos fatos da Geologia, baseados naquilo que é encontrado nas rochas e naquilo que não é encontrado nas rochas. Mas a evolução é apresentada como a verdade, não sendo a primeira vez que uma mentira é tomada pela verdade (Romanos 1:25; 2 Tessalonicenses 2:11-12).
Fósseis e o Dilúvio
Os fatos da Geologia se encaixam perfeitamente no enquadramento do Dilúvio bíblico, histórico e mundial, dos dias de Noé. Apenas lembre-se daquilo que nos foi dito sobre o início, a duração e as perturbações do Dilúvio que recentemente consideramos, então aplique as leis e os princípios científicos normais à situação - e isso faz um fantástico sentido. Na verdade, era dessa maneira que a maioria dos cientistas e pensadores pioneiros via as coisas, antes de a teoria da evolução ter sequestrado a instituição e ter feito uma lavagem cerebral para ser aceita por todas as pessoas.
Aqui está a imagem-base de onde podemos trabalhar. Conforme a grande cheia avançava, as primeiras criaturas a serem mortas e sepultadas seriam aquelas com menos mobilidade, sendo, de fato, aquelas que viviam em águas rasas e perto da linha d'água. As criaturas com mais mobilidade escapariam para maiores altitudes até o seu refúgio temporário ser inundado pela água, e então elas pereceriam. Os últimos a sucumbir seriam os animais com mais mobilidade e os pássaros nos níveis mais altos. Conforme os tipos de criaturas eram arrastados para dentro da cheia, para a água corrente e os sedimentos, eram então rapidamente sepultados em condições perfeitas para a fossilização. Tudo isso se encaixa nos fatos geológicos observados, e é simples e direto!
Assim a coluna geológica, onde ela existe, não é um registro geológico de como as criaturas se desenvolveram durante milhões de anos. É apenas um registro de onde e quando eles viveram e morreram, quando o dilúvio veio e destruiu a todos. A ordem dos seus sepultamentos e da sua fossilização é de acordo com o seu habitat, a vida aquática em primeiro - os habitantes de águas rasas, como conchas e trilobitas, seguidos aos peixes, em grandes baixios, enterrados em posições de natação, como mostram os fósseis. Então os anfíbios das beiras de água e os répteis lentos seriam dominados e sepultados, e eventualmente os mamíferos, muitas vezes em grandes números, dado que andavam em manadas na corrida para escapar, conforme testificado por vastos leitos fósseis pelo mundo.
Sobreposto nessa imagem básica, agora temos de pensar na atividade hidrodinâmica, os efeitos de água a ser movida vigorosamente. Água agitada e rodopiante deposita os objetos de acordo com a sua densidade (peso), assim a areia, a lama, o cascalho e tudo mais na água é depositado e separado de acordo com o seu peso e a sua forma. Essa agitação, mistura e sedimentação iriam redistribuir as criaturas mortas na lama e permitir que algumas, de habitats diferentes, fossem por vezes sepultadas juntas na mesma camada.
Adicionalmente, a atividade sísmica (terremotos) na crosta da Terra por baixo da água, conforme a cheia diminuía, iria mandar algumas camadas para cima, enquanto outras se moviam para baixo, criando as falhas e as linhas comuns pelo mundo, com os fósseis que elas contêm de igual forma deslocalizados. Além disso, a atividade vulcânica iria perturbar e inclinar as camadas, conforme a lava se forçava para cima até as camadas sedimentares, para criar os campos de lava e as intrusões de basalto que hoje encontramos.
Os vastos campos de carvão também seriam formados nessa altura. As luxuriantes florestas ricas em carbono, pântanos e planícies da era antediluviana seriam rapidamente desenraizados, aplanados, levados pela água e depois enterrados e compactados em forma de carvão. Óleo e gás também seriam produzidos e presos debaixo de rocha porosa de uma maneira similar, compostos de organismos marinhos e do apodrecimento da vegetação. (Compare a produção de metano nos campos de aterro atuais - um exemplo em pequena escala desse processo).
Conclusão
Por que essas ideias básicas não são aceitas por tantas pessoas? Por que uma teoria sem base e feita de conjecturas é tão favorecida?
Os fósseis pregam ao mundo todo que o salário do pecado é a morte. Em vez de reconhecê-los como um registro permanente do julgamento divino sobre um mundo perverso e prestar atenção ao seu aviso, as pessoas os explicam de qualquer maneira. Aqueles que servem ao pecado e a Satanás não desejam ser relembrados de que Deus terá a última palavra. O Dilúvio é o protótipo do grande julgamento que está por vir (2 Pedro 3:5-6; Mateus 24:37-39).