Nossas ofertas

A NECESSIDADE

1) Considerando as necessidades materiais que a igreja em Jerusalém estava passando, os irmãos das igrejas da Macedônia (norte da atual Grécia) sentiram a necessidade de enviarem ofertas para aqueles seus irmãos que estavam necessitados.

2) O apóstolo Paulo apela para a igreja em Corinto (região da Acaia, ao sul da atual Grécia) a seguirem o exemplo daqueles.

3) O apóstolo deixa claro que a oferta de Corinto seria uma “dádiva... e uma expressão de generosidade” dos coríntios e não uma obrigação que Paulo lhes impunha (2 Coríntios 9:5).

4) Como portadores desta generosa oferta, Paulo dá a Tito esta responsabilidade, juntamente com mais dois irmãos cujo nome desconhecemos e, ainda, o próprio Paulo. Isto é um belo exemplo de como as igrejas devem usar suas finanças materiais para evitar desonestidade ou escândalo no uso do dinheiro que é do Senhor.

5) “A profunda pobreza deles, superabundou em grande riqueza de sua generosidade” (8:2); “O vosso zelo tem estimulado a muitíssimos” (9:2); “Cada um contribua segundo tiver proposto em seu coração” (9:6); “Deus ama a quem dá com alegria” (9:7). São pensamentos preciosos relacionados com o tema OFERTAS e cada um deles exigiria um estudo especial e detalhado.

QUANTO MAIS, MAIS...

1) Da mesma maneira como o semeador semeia de acordo com a colheita que espera colher: se muito, deve semear muita semente; se pouco, semeará menos semente (9:6); assim também Deus nos abençoa em função do que ofertamos para o Senhor.

2) Para cada grão de semente semeado, se colherão dezenas de grãos. Isso fala da retribuição divina.

3) Não devemos pensar que esta retribuição seja de bens materiais apenas. Pode ser, mas as bênçãos espirituais são superiores e mais preciosas que as materiais. Não devemos pensar que aqui na Terra colheremos esta abundância prometida, e não esqueçamos que no Céu teremos a retribuição de como e de quanto tenhamos usado os bens que Deus colocou em nossas mãos (2 Coríntios 5:10).

AS CONSEQUÊNCIAS

1) Necessidades supridas (9:12) – Uma oferta recebida, seja mensal ou esporádica, serve para suprir as necessidades de quem a recebe, seja uma igreja ou um obreiro.

2) Gratidão a Deus (9:11-12) – Quem recebe a oferta é tomado por um sentimento de agradecimento a Deus por ter tocado em alguém para atender as suas necessidades.

3) Glorificação a Deus (9:13) – Quem é beneficiado com a oferta entregue sente o quanto Deus está interessado com ele e com o que ele faz, dando-lhe condições para prosseguir e, por isto, exalta ao Senhor.

4) Orações a favor do doador (9:14) – O beneficiado é levado a interceder pelo doador, conheça-o ou não, agradecido por este ter sido maleável à direção e orientação do Senhor.

5) Afeto mútuo (9:14) – Entre doador e recebedor cria-se um espírito de comunhão cristã, pois que, os dois lados, estão interessados na Obra do Senhor realizada por cada lado e de modo diferente: um doando e o outro fazendo.

6) Apreciação da graça divina (9:14) – Deus age a favor de todos. Sua graça é grande, é enorme, é abundante. Ela é superabundante para todos os que se sujeitam ao Senhorio de Cristo!

7) Apreciação do Dom inefável: Jesus Cristo (9:15) – A Obra é d'Ele! E nós, estamos interessados em Sua Obra? O Pai O deu e nós, o que damos? Aquele que o Pai deu não há palavras para descrever: é “inefável”! E o que nós damos: vida, tempo, dons, dinheiro, sangue, suor, lágrimas? Por muito que demos ainda é pouco!

CONCLUSÃO

O amor é o alicerce do dar. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu”. “Cristo deu a Sua vida para dar-nos vida”. “Quem ama dá”.

O amor é a causa do dar. Quem ama se dá, “primeiro ao Senhor e depois a nós”.

 

autor: Ramón Jané Amill.